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Conhecidos pelo amor

  • Paula Rodrigues
  • 26 de jun. de 2016
  • 3 min de leitura

Amor: sentimento profundo de afeição entre as pessoas. Assim está no meu dicionário uma das definições dessa palavra tão comum e tão desgastada nos nossos dias. Que fique bem claro que não falo de um pedestal. Muito pelo contrário. Estou mais que incluída em cada palavra deste texto, pois quanto mais conheço a Deus, mais vejo o quanto ainda me falta aprender e, principalmente, viver o amor verdadeiro.

Para nós, cristãos, deveria ser fácil entender e viver o amor. Afinal, Deus é amor! (João 4:8) A primeira qualidade das enumeradas no Fruto do Espírito é amor. (Gálatas 5:22) Mas não é tão fácil assim amar, não é mesmo? O pecado nos tornou egoístas, e amar implica renúncia. Jesus diz: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama.” (João 14:21) Nos nossos cultos, afirmamos com tanta veemência em nossos cânticos que amamos a Deus, mas achamos a obediência tão ruim e pesada... Encontramos milhões de motivos para justificar nosso ódio a alguém, esquecendo das palavras de João: “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão.” (1 João 4:20,21) Confundimos outros sentimentos com amor e, em nome desse “amor”, enganamos, ferimos, negligenciamos... Mas, “o amor não pratica o mal contra o próximo.” (Romanos 13:10)


Vamos examinar este trecho da passagem mais conhecida da Bíblia sobre amor:


“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei. Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá.” (1 Coríntios 13:1-3)


Todas as coisas, por mais admiráveis que sejam, tornam-se inúteis sem passarem pelo filtro do amor. O conhecimento e os dons tornam-se motivos para a arrogância. A fé que remove montanhas, as boas obras e sacrifícios tornam-se vazios de sentido. Todos os dons, conhecimento, pensamentos e ações precisam ser permeados pelo amor.


"O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.” (1 Coríntios 13:4-8)


Se cremos de fato na Bíblia, podemos e devemos provar se aquilo que sentimos ou recebemos de alguém, é realmente amor. Se o que alguém sente não torna essa pessoa bondosa ou afetuosa com o outro, não é amor. Se a torna invejosa ou interesseira, cheia de ira e rancor, se causa alegria na injustiça e na mentira, não é amor. Se faz desistir na primeira dificuldade, sofrimento ou diferença de opinião, se não pode esperar tudo isso passar, não é amor. Se acaba com o passar do tempo, não é amor. Se causa medo, definitivamente não é amor, pois “No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor.” (1 João 4:18)


Preste atenção nas palavras de Jesus: “Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros". (João 13:35) Jesus poderia ter dito que os discípulos dele seriam reconhecidos por sua grande fé, ou pelo poder e a autoridade. Talvez pelo grande conhecimento teológico. Não. O que nos recomendará como seguidores de Jesus é o amor. A marca da igreja deve ser o amor.


Você pode estar aí pensando como eu: “Puxa, mas somos humanos! Isso é utopia! É radical demais!” Concordo. É radical. É impossível pra mim e pra você. Mas, cremos em um Deus que faz o impossível. Gosto de uma canção que diz: “Tua mão sustenta os céus e sustenta o meu viver, Teu amor me guiará até o fim.” O mesmo Deus que sustenta o universo sustenta nossas vidas e não nos desamparará jamais! Precisamos reconhecer o nosso pecado, o quanto temos vivido muito aquém do que deveríamos em relação ao amor verdadeiro. Precisamos manter os olhos em Cristo, abrir o coração para Seu perfeito amor e deixar que Ele trabalhe em nós. E ter esperança nesta certeza: “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo.” Filipenses 1:6

 
 
 

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